segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LAVAGEM DE ITAPUÃ

    Suspenderemos nossas atividades nos dias 24, quinta-feira, e 25, sexta-feira, deste mês, em função da Lavagem de Itapuã.
    Retornaremos dia 28, segunda-feira, normalmente.

Fonte: http://www.portalfalacidadao.net/2011/02/comunidade-resgata-tradicao-de-106-anos.html

    A tradicional Festa de Largo de Itapuã, que neste ano completa 106 anos, retoma a valorização das características culturais tradicionais da comunidade nativa de Itapuã. A festa, que este ano acontece no dia 24 de fevereiro, tem como tema Itapuã Nativa Ativa, e apresenta uma proposta de fortalecer a identidade e diversidade do bairro através da homenagem a figuras representativas da comunidade como D. Cabocla e Juvená.
   
    Dona Cabocla - personalidade feminina ativa, com rica história de vida, que aos 88 anos ainda acompanha a efervescência cultural do bairro participando e cantando nos eventos musicais; representa a força da família.  

    Juvená – psicólogo, morador do bairro a mais de quatro décadas, é uma figura antológica das festas de largo da cidade e sua barraca ficou famosa por ser um “point” da diversidade cultural soteropolitana. 

    Um carro alegórico será decorado para desfilar com os homenageados durante o tradicional cortejo, saindo de Placafor até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia de Itapuã.

Programação da Festa

Quinta feira – 24 de fevereiro

2h – saída do Bando Anunciador – Grupo de percussionistas da comunidade que percorre as ruas do bairro, com fogos de artifícios e cânticos, anunciando a Festa.

5h – Alvorada – manifestação tradicional de religiosidade idealizado pela saudosa D. Niçu, em que os nativos lavam as escadarias da Igreja com queima de fogos de artifícios e depois faz samba de roda. Termina com um variado café da manhã.

10h – Saida do Cortejo – Composto por 200 baianas vestindo seus trajes tradicionais e água de cheiro, acompanhadas por Alabês que desfilam até a Igreja N.S. da Conceição de Itapuã, quando fazem a lavagem oficial do adro da Igreja. As baianas são seguidas por grupos de ciclistas, capoeiristas,  personalidades e personagens populares da cultura soteropolitana.

10h30 – Desfile dos blocos – saída dos blocos de chão, arrastões, afoxés, batucadas, que participam com criatividade e irreverência: A Lenda do Pássaro do Abaeté - As Ganhadeiras de Itapuã – Malê Debalê – Galera do Mar – Lendas de Itapuã – As Conquistadoras – As Tabaroas –Rmluada – Bloco Sariguê – Amigos da Sereia – Cortejo Ami Itapuã - Sentido Contrário – Sem Nome –Bloco Ajapá – Revisa África – Samba Beleza – Bloco Maré – Miserê Mamãe – Chabinsc - Afoxé Korin Nagô – Tabaréu Mirim – Arrastão da Conquista, dentre outros 

Sexta-feira – 25 de fevereiroPalco – Abertura com a presença dos homenageados da Lavagem de Itapuã.  Com grupos artísticos e musicais do bairro.

Sábado – 26 de fevereiroPalco – Ato ecumênico que objetiva envolver os segmentos religiosos da comunidade, destacando o caráter do sincretismo da festa; apresentação do Terno de Reis. Após, desfile pelas ruas do bairro do Cortejo Afoxé Korin Nagô – grupo cultural que resgata antigas tradições. Das 20h as 23h, apresentações musicais.

Domingo – 27 de fevereiroApresentações musicais – 18h às 21h.

Segunda-feira gorda de Itapuã – 28 de fevereiro - A partir das 12h – Encerramento da Lavagem de Itapuã: confraternização com uma das especialidades da culinária local, a Peixada Nativa e uma Moqueca de Folha, na Senzala do Samba. Às 16h, será feito a entrega do Presente de Iemanjá, evento coordenado baiana Gildete Mendes, que leva oferenda a Iemanjá – a rainha do Mar e é realizado por moradores e pescadores de Itapuã a mais de 20 anos. 

Essa tradição não pode morrer, contamos com a força dos meios de comunicação.

Propostas da Comissão

A comunidade participa através das suas associações locais, opinando e decidindo, juntamente com a representação municipal, sobre a programação da festa. Projeta, com a Coordenação dos Carnavais de Bairro, a montagem de um palco do carnaval, na área em frente à 12ª delegacia, dando mais segurança e conforto aos participantes, e possibilitando a realização de atividades culturais durante quatro dias – de 24 a 27 de fevereiro (quinta a domingo).

Reuniões abertas todas as terças, a partir das 19h, na Casa da Cultura Senzala do Samba. Contatos: 9999-6234 / 9158-8807 / 92932271 / 9145-2789.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

REGISTRAR É PRECISO

Ciência ilustrada - o registro gráfico de uma experiência com propagação da luz


Desenvolver a competência dos alunos nas três modalidades de registro deve ser uma preocupação constante, sobretudo nas séries iniciais


O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) sempre foi cuidadoso com suas anotações. Tão cuidadoso que a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, já reuniu mais de 20 mil páginas de texto e 100 mil desenhos produzidos por ele. Seus manuscritos, além de preciosidades históricas, revelam quão importante é a etapa do registro na construção do conhecimento em Ciências. E isso vale não apenas para cientistas mas também para estudantes. De acordo com vários especialistas, aprimorar a competência dos alunos nas diferentes modalidades de registro deveria ser uma preocupação constante de todo professor, sobretudo daqueles que trabalham com as crianças das séries iniciais, ainda pouco familiarizadas com o método científico.
Concluído o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, a garotada precisa estar apta a comunicar desde hipóteses elementares até os conceitos mais complexos elaborados entre o 1º e o 5º ano. Como desenhos e textos são ótimos para lapidar essa aptidão, há quem defenda que sejam atividades permanentes. "O registro desenvolve a habilidade de selecionar e organizar informações", diz Anna Maria de Carvalho, coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Física da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). "E ainda ajuda a consolidar conhecimentos."

Mas não adianta pedir às crianças que escrevam sem que haja uma necessidade real. Para Maria Tomazello, pesquisadora do Núcleo de Educação e Ciências da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), toda atividade de registro deve ocorrer num contexto de investigação, em que uma situação-problema seja apresentada aos estudantes. "Assim, eles pesquisam e argumentam sobre o assunto estudado, aproximando-se dos conceitos científicos usando as próprias ideias. Quando só o conceito é apresentado, os alunos apenas reproduzem as palavras que ouviram do professor ou leram anteriormente no livro didático."

Segundo os educadores, as três atividades clássicas de registro rendem boas propostas em sala de aula.
Desenhos Funcionam bem com crianças de qualquer idade, embora sejam especialmente úteis com aquelas que ainda não apresentam pleno domínio da linguagem escrita. Na Escola Santi, em São Paulo, a professora Juliana Figueiredo pede aos alunos de 1º ano que registrem graficamente um experimento com a propagação de luz. "Desenhando, eles incorporam pelo menos três conceitos: a luz se propaga em linha reta, existem superfícies capazes de refleti-la e é possível desviá-la."

Textos instrucionais  São uma sequência de instruções que, se mal interpretadas, levam a conclusões incorretas. Ao produzir registros desse tipo, as crianças são desafiadas a organizar informações. É com esse objetivo que a professora Glamis Miguel, da EE Marilene Terezinha Longhim, de São Carlos, a 231 quilômetros de São Paulo, pede às turmas de 3º ano que descrevam um experimento com micro-organismos. O texto de cada aluno deve ser claro o suficiente para que outra pessoa consiga reproduzir a experiência orientando-se apenas por ele.
Textos informativos: comunicação das descobertas


 DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Nos textos informativos, os alunos da EMEF Doutor Cardoso de Almeida comunicam seus achados
É por meio desse tipo de texto que os cientistas comunicam suas descobertas. Antes de pedir que os alunos escrevam, porém, é necessário orientá-los. Para quem eles vão escrever? O que pretendem comunicar? Na EMEF Doutor Cardoso de Almeida, em Botucatu, a 235 quilômetros de São Paulo, a professora Talissa Castilho constrói terrários para ensinar aos alunos de 3º ano o ciclo de vida das minhocas. Ao longo de sete ou oito semanas de observação e leitura, as crianças coletam informações. Por fim, reúnem todos os dados relevantes em um único registro. "Durante o processo", diz Talissa, "eles vão produzindo textos cada vez mais completos."
POLATO, Amanda. Registrar é preciso. In: REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril, 2011. Edição Comemorativa 25 anos. p. 70-72.
Disponível também em www.ne.org.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aula sobre Microorganismos

Pesquisando os Ácaros, os fungos e as bactérias

Fotos Ana Lúcia Cruz
Observação com microscópio


Registro através de texto instrucional e de desenhos





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nossa escola reformada!

Fotos Ana Lúcia Cruz

Sala de espera

Saguão


Corredores

Área de convivência

Escadas

Espaço Teen

Salas de aula


Saguão

Núcleo de Língua Portuguesa

A educadora Renaielma Suzart, coordenadora do Núcleo de Língua Portuguesa da nossa escola, apresentou seminário para todas as educadoras do Ensino Fundamental I, dia 14/02/11, intitulado "Repensando o Ensino de Língua Portuguesa".

Fotos Ana Lúcia Cruz



Atividades no Projeto C.I.E.N.CI.A.

Os educandos/pesquisadores do Projeto C.I.E.N.CI.A. iniciaram o ano letivo com muito entusiasmo. Nessa terça-feira (15/02/11), a turma do turno vespertino desenvolveu um estudo sobre as Serpentes Brasileiras. Na ocasião, tiveram a oportunidade de assistir a um vídeo do Instituto Butatan e a manipular algumas cobras do nosso Museu.

Fotos Ana Lúcia Cruz











Capacitação Docente - Sistema Uno de Ensino

A Consultora Pedagógica do Sistema UNO de Ensino esteve em nossa escola, no dia 31 de janeiro de 2011 para realizar uma atividade de Capacitação Docente para todas as educadoras e gestoras da Escola Ananda. Além de ensinar a utilizar o portal UNO e o material digital do educador e dos educandos, apresentou detalhadamente os seus módulos, vídeos, músicas e diversos outros materiais que serão utilizados como SUPORTE para enriquecer, ainda mais, a nossa práxis pedagógica. 

Fotos Ana Lúcia Cruz







domingo, 13 de fevereiro de 2011

Depoimento de uma educadora

Na minha sala, esse ano, recebi um presente especial, um menino perguntador, falador, esperto, curioso, simpatissíssimo, sedutor. Já ganhou a escola inteirinha em uma semana de aula, só para ter uma idéia da delícia. Inteligência interpessoal presente.
Fizemos uma leitura conjunta do texto com pausas protocoladas (aprendi com pró Zywa, que aprendeu com pró Ana Cruz) em cada parágrafo ou necessidades apresentadas. Numa pausa elucidamos com dicionário e discutimos, noutra com alguns vídeos rápidos, noutra construindo esquetes para apresentarmos aos colegas, enfim. Foi numa dessas pausas em que o texto falava da lei de karma, que meu presentinho falou preocupado: Pró, não entendi. Expliquei ilustrando com um caso cotidiano em que alguém machucava o colega deliberadamente e as possíveis reações.... Ah! agora acho que entendi, disse ele. É como a gente jogar uma bola na parede, não é? Ela vai voltar... Quase gritei de alegria pela analogia feita e respondi animada: Exatamente, Xu. É isso mesmo. Ele demonstrou a intenção de continuar na mesma conversa. Esperei interessada. Ele botou o indicador na boca e olhou para cima, daquele jeitinho de quem pensa seriamente no assunto. Mas, pró, e se do outro lado alguém agarrar a bola, como é isso na vida?
Pasmei com seu nível de aprofundamento, fiquei olhando para aquele serzinho especial, cujo diagnóstico ainda não conheço, mas de fato, um presente para mim, para a escola, para os colegas, e ainda emocionada respondi: Isso é Consciência, filho. Agarrar a bola é para os que não se permitem mais ampliar conflitos. E ele arrematou: Como aconselhar, né? (do exemplo dado) Pena que ninguém sabe tudo. Finalizei: estamos estudando as Leis para isso, uma hora a gente chega lá.
Ivana Santiago
Educadora da 3a. série