terça-feira, 11 de setembro de 2012

HIGIENE BUCAL


A dentista Hervânia da Costa realizou aula prática com os educandos da Educação Infantil sobre Higiene Bucal e como devemos guardar e organizar a escova e o creme dental.
Outro assunto exposto foi "Como ajudar a criança a vencer o medo do Dentista" (Vide texto abaixo).














COMO AJUDAR A CRIANÇA A VENCER O MEDO DO DENTISTA

O medo é uma reação natural no ser humano e dentro de um padrão de conduta normal pode ser objetivo, quando se viveu uma experiência que o gerou ou subjetivo quando não se viveu a experiência, mas ouviu alguém falar de uma experiência que o gerou e passa-a para si sem tê-la vivido.
 No que tange ao atendimento odontológico o medo é quase uma constante tanto entre adultos como entre as crianças. Mas este é um mito, que graças ao desenvolvimento científico e tecnológico que vem ocorrendo na prática da Odontologia, aos poucos deverá ser uma questão que preocupará menos a clientela, pois este será um sentimento infundado.
 A clientela infantil é a que melhor poderá ser trabalhada, para esta “desmistificação" do famoso "medo do dentista". A primeira providência prática neste sentido deve ser tomada pelos pais, pois ao levar seus filhos ao dentista devem procurar um profissional que tenha se especializado para o atendimento de crianças, este profissional é o Odontopediatra, que durante a sua formação como especialista estuda a psicologia infantil.
O primeiro contato da criança com o ambiente odontológico deve ser o melhor possível, assim os pais não devem aguardar que a criança sinta "dor de dente" para marcar a primeira consulta com o Odontopediatra, pois a prevenção da cárie além de proporcionar uma condição bucal adequada, permitirá à criança experiências odontológicas extremamente positivas, pois não havendo cárie, não haverá razão para a criança vivenciar as conseqüências desagradáveis advindas dela, sendo a pior a sensação de dor. Mas se esta for inevitável o Odontopediatra, tem condições plenas de controlá-la e proporcionar um tratamento seguro e confortável para a criança.
Outro cuidado importante é que os adultos que convivem no dia a dia da criança evitem fazer comentários perto dela sobre experiências odontológicas negativas vividas por eles, pois estes poderão gerar nas crianças o medo subjetivo, e muito menos usar a visita ao dentista ou a anestesia como um meio de ameaçá-la quando o seu comportamento não for adequado.
 No mais, vale lembrar que a visão atual da prática da Odontopediatria dá ênfase ao atendimento o mais precoce possível da criança, exatamente com o objetivo de integrá-la ao atendimento odontológico sem traumas, possibilitando a ela o máximo que a profissão pode oferecer, ou seja, uma condição bucal onde não há lugar para a cárie dentária, e em conseqüência o medo do dentista não tenha lugar na vida das crianças.

Prof.a  Dr. a Maria Aparecida de A. M. Machado*
(*Professora da Disc. de Odontopediatria da FOB/USP)


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